30 de mar. de 2013

Esconde-esconde dos sentimentos



"Os sentimentos humanos certo dia se reuniram para brincar. Depois que o Tédio bocejou três vezes porque a Indecisão não chegava a conclusão nenhuma e a Desconfiança estava tomando conta, a Loucura propôs que brincassem de esconde-esconde. A Curiosidade quis saber todos os detalhes do jogo, e a Intriga começou a cochichar com os outros que certamente alguém ali iria trapacear. 
O Entusiasmo saltou de contentamento e convenceu a Dúvida e Apatia, ainda sentadas num canto, a entrarem no jogo. A Verdade achou que isso de esconder não estava com nada, a Arrogância fez cara de desdém pois a idéia não tinha sido dela, e o Medo preferiu não se arriscar: “Ah, gente, vamos deixar tudo como esta”, e como sempre perder a oportunidade de ser feliz. 
A primeira a se esconder foi a Preguiça, deixando-se cair no chão atrás de uma pedra, ali mesmo onde estava. O Otimismo escondeu-se no arco-íris, e a Inveja se ocultou junto a Hipocrisia, que sorrindo fingidamente atrás de uma arvore estava odiando tudo aquilo. 
A Generosidade quase não conseguia se esconder porque era grande, e ainda queria abrigar meio mundo, a Culpa ficou paralisada pois já estava mais do que escondida em si mesma, a Sensualidade se estendeu ao sol num lugar bonito e secreto para saborear o que a vida lhe oferecia, porque não era nem boba nem frígida; o Egoísmo achou um lugar perfeito onde não cabia ninguém mais. 
A Mentira disse para Inocência que ia se esconder no fundo do oceano, onde a inocente acabou afogada, a Paixão meteu-se na cratera de um vulcão ativo, e o Esquecimento já nem sabia o que estava fazendo ali. 
Depois de contar 99 a Loucura começou a procurar.
Achou um, achou outro, mas ao remexer num arbusto espesso ouviu um gemido: era o Amor, com os olhos furados pelos espinhos.
A loucura o tomou pelo braço e seguiu com ele, espalhando beleza pelo mundo. Desde então o Amor é cego e a Loucura o acompanha. Juntos, fazem a vida valer a pena."

Lya Luft

28 de mar. de 2013

Depende

" Pois o que você ouve e vê depende do lugar em que se coloca, como depende também de quem você é."

C. S. Lewis


27 de mar. de 2013

MetaMudança


Mudanças são lentas e graduais. Requerem tempo e paciência de quem quer alcançá-las ou, simplesmente, visualizá-las em algo ou alguém. E, por isso mesmo, exige um tanto de resiliência desse aspirador. No entanto, mudanças não germinam se não houver necessidade, e não se concretizam se o seu ingrediente principal ausenta-se, sendo a vontade este tão precioso culminador de 'metamorfosesmudanças'.
Mas há, portanto, algo de que ainda seja essencial para o fim do processo. Ora, nenhuma planta cresce e dá bons frutos sem que haja, para ela, uma boa fonte de energia! Então, que tenha luz, e luz em abundância para que a flor vigore e a mudança se firme sólida e imutável. "Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." (João 8: 12).
Almejas tu alguma mudança? Em ti? No outro? 
Mesmo havendo necessidade, não vais tê-la, se o coração não estiver aberto para tal reforma e, principalmente, se Cristo não for a tua energia.


26 de mar. de 2013


Cansada sim, mas ainda mais ansiosa pelo dia em que acordarei e não terei que se preocupar com mais nada, nem mesmo com a hora de voltar a dormir... 

24 de mar. de 2013

Amor é astro...


De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.


William Shakespeare

19 de mar. de 2013


“Sabemos o que acontece quando uma pessoa tem esperança de obter uma coisa desesperadamente desejada; parece bom demais para ser verdade.”

C. S. Lewis (O sobrinho do mago)

17 de mar. de 2013

Fatídico


"Mas não me importo. Não me iludo mais com promessas fáceis de amores eternos. A vida me mostrou, vez após vez, que nada do que vem correndo acaba por sossegar e se mantém parado. Não existe essa possibilidade de amor sem história, sem derrotas, sem sangue pisado no coração, sem garganta trancada e nariz entupido de tanto chorar. Amar não é só bonito e, pra ser hora ou outra, é feio demais no caminho..."

Rani Ghazzaoui

15 de mar. de 2013

True



"Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência.
Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude, e tudo muda, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração."



Ana Jácomo

13 de mar. de 2013

Do outro lado


Do lado de cá tem muito aprendizado para o pouco tempo vivido.
Do lado de cá tem muitos sonhos. Sonhos lindos, de uma vida melhor, por fora e também por dentro.
Do lado de cá tem humildade. Humildade pra reconhecer que ainda falta muito mais. 
Do lado de cá tem muito amor. Muito amor pronto pra servir, mas que precisa atingir o topo das mais altas montanhas.
Do lado de cá a esperança fraqueja, mas não morre. Cai, mas ressurge das cinzas.
Do lado de cá vive no meio de uma guerra, mas encontra paz nas piores situações.
Do lado de cá ainda tem muito de si e, por isso mesmo precisa abandonar-se. 
Porque o lado de cá nasce imperfeito, mas o lado de cá tem a chance de conquistar o perfeito a partir do momento em que consegue entender o que é vital. E vital - pra esse lado de cá - só Deus.

11 de mar. de 2013

Eu te devoro


♫♪
Teus sinais
Me confundem da cabeça aos pés
Mas por dentro eu te devoro
Teu olhar
Não me diz exato quem tu és
Mesmo assim eu te devoro
Te devoraria a qualquer preço
Porque te ignoro ou te conheço
Quando chove ou quando faz frio
Noutro plano
Te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio
É um milagre
Tudo o que Deus criou
Pensando em você
Fez a via-láctea
Fez os dinossauros
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu
Sem contar os dias
Que me faz morrer sem saber de ti
Jogado à solidão
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida,
Não, não.

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você ♪♥


Djavan

As pessoas de hoje em dia



Percebo que hoje em dia as palavras são ditas no calor do momento, sem ter realmente algum fundamento ou verdade. As promessas perdem seu valor e não costumam mais ser cumpridas. As pessoas costumam dizer que estarão com você em todos os momentos, principalmente nos que você mais precisar delas.. Mas e quando você precisa? As pessoas somem e te decepcionam. Elas viram as costas e abrem mão de tudo. Abrem mão de você. Elas pouco se fodem com a sua situação. É um egoísmo tremendo. Difícil encontrar alguém que vai se preocupar com você e estar disposto a correr contigo, a crescer ao seu lado e enfrentar os obstáculos com você. Difícil alguém parar de olhar pro seu próprio umbigo e problemas, e ver que você precisa dela também e que, juntos, podem resolver as coisas, de mãos dadas e um levantando o outro. A verdade é que cada dia que passa, mais eu desacredito nesse tal do amor. Que caralho de amor é esse que abandona? Que vira as costas e te deixa na escuridão? Engraçado é quando você relembra das promessas, das palavras, da falsa segurança e proteção que a pessoa dizia ter em relação a você. Você fecha os olhos e se deixa guiar por alguém que prometeu te proteger, que prometeu jamais soltar as mãos das suas. Que jurou estar ao seu lado, te cuidando e, mais que isso, que pra você era como um anjo da guarda. Difícil lidar com isso. Difícil quando você vê que luta sozinha, em vão. Que não há reciprocidade em nada. É desesperador ver que, assim que surge um problema, as promessas e palavras ditas vão tudo por água abaixo. A realidade é essa: o ser humano é egoísta. O ser humano só se preocupa consigo mesmo, pelo menos a maioria das pessoas. Além disso, o ser humano só se relaciona por puro interesse pessoal. A partir do momento que a situação aperta, foda-se os planos, foda-se os sonhos, foda-se o compromisso e foda-se o amor. Sempre tem um indivíduo que ama mais e, esse, é o que mais sofre. O poder sempre está nas mãos de quem se importa menos. Essa pessoa que ama menos, vai e vem quando bem entender. Te abandona, foge dos problemas que nem uma criancinha assustada e te deixa sozinha num mundo sombrio cheio de gente maldosa. Te deixa completamente perdida e sem rumo. Sem chão. Sem apoio. Essa pessoa que jurou estar contigo em todos os momentos, te deixa desprotegida. Cada dia que passa, mais eu tenho repulsa do que o ser humano é capaz de fazer. De como o ser humano consegue ser egocêntrico. Tenho repulsa de como as palavras vem e vão tão facilmente, de como o sentimento muda de um dia pro outro. As pessoas mudam. E a maioria delas, muda pra pior. Eu não sei mais o que esperar do ser humano. Eu não sei mais o que esperar do mundo. Eu não sei mais o que é o amor. E, continuo repetindo essa insistente pergunta: Que caralho de amor é esse? Viver num mundo repleto de maldade e mentiras, é pior do que morrer, de fato. Às vezes a segunda opção parece tentadora, parece um refúgio.. Afinal, viver nesse mundo é como estar no próprio inferno. Quanto mais os dias passam, menos eu tenho medo da morte.


Anônimo

10 de mar. de 2013

O peregrino


“Mas, como os inimigos pareciam aproximar-se cada vez mais, e quase a tocar-lhe, exclamou com toda a força da sua voz: Caminharei na força do Senhor. A estas palavras, os inimigos puseram-se em fuga, e não tornaram a persegui-lo.”



Trecho do Livro 'O Peregrino', autoria de John Bunyan

9 de mar. de 2013

Liberdade às mulheres?


E para não ficar de fora da comemoração do Dia Internacional da Mulher, posto aqui um texto, talvez polêmico e que concordo plenamente, de Arnaldo Jabor pra pensarmos, sem hipocrisia, no papel da mulher na sociedade moderninha de hoje:




"Está na moda - muitas mulheres ficam em acrobáticas posições ginecológicas para raspar os pelos pubianos nos salões de beleza. Ficam penduradas em paus-de-arara e, depois, saem felizes com apenas um canteirinho de cabelos, como um jardinzinho estreito, a vereda indicativa de um desejo inofensivo e não mais as agressivas florestas que podem nos assustar. Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler.
Silicone, pêlos dourados, bumbuns malhados, tudo para agradar aos consumidores do mercado sexual. Olho as revistas povoadas de mulheres lindas... e sinto uma leve depressão, me sinto mais só, diante de tanta oferta impossível. Vejo que no Brasil o feminismo se vulgarizou numa liberdade de "objetos", produziu mulheres livres como coisas, livres como produtos perfeitos para o prazer. A concorrência é grande para um mercado com poucos consumidores, pois há muito mais mulher que homens na praça (e-mails indignados virão...) Talvez este artigo seja moralista, talvez as uvas da inveja estejam verdes, mas eu olho as revistas de mulher nua e só vejo paisagens; não vejo pessoas com defeitos, medos. Só vejo meninas oferecendo a doçura total, todas competindo no mercado, em contorções eróticas desesperadas porque não têm mais o que mostrar. Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil; já expuseram o corpo todo, mucosas, vagina, ânus. O que falta? Órgãos internos? Que querem essas mulheres? Querem acabar com nossos lares? Querem nos humilhar com sua beleza inconquistável? Muitas têm boquinhas tímidas, algumas sugerem um susto de virgens, outras fazem cara de zangadas, ferozes gatas, mas todas nos olham dentro dos olhos como se dissessem: "Venham... eu estou sempre pronta, sempre alegre, sempre excitada, eu independo de carícias, de romance!..."
Sugerem uma mistura de menina com vampira, de doçura com loucura e todas ostentam uma falsa tesão devoradora. Elas querem dinheiro, claro, marido, lugar social, respeito, mas posam como imaginam que os homens as querem.
Ostentam um desejo que não têm e posam como se fossem apenas corpos sem vida interior, de modo a não incomodar com chateações os homens que as consomem.
A pessoa delas não tem mais um corpo; o corpo é que tem uma pessoa, frágil, tênue, morando dentro dele.
Mas, que nos prometem essas mulheres virtuais? Um orgasmo infinito? Elas figuram ser odaliscas de um paraíso de mercado, último andar de uma torre que os homens atingiriam depois de suas Ferraris, seus Armanis, ouros e sucesso; elas são o coroamento de um narcisismo yuppie, são as 11 mil virgens de um paraíso para executivos. E o problema continua: como abordar mulheres que parecem paisagens?
Outro dia vi a modelo Daniela Cicarelli na TV. Vocês já viram essa moça? É a coisa mais linda do mundo, tem uma esfuziante simpatia, risonha, democrática, perfeita, a imensa boca rósea, os "olhos de esmeralda nadando em leite" (quem escreveu isso?), cabelos de ouro seco, seios bíblicos, como uma imensa flor de prazeres. Olho-a de minha solidão e me pergunto: "Onde está a Daniela no meio desses tesouros perfeitos? Onde está ela?" Ela deve ficar perplexa diante da própria beleza, aprisionada em seu destino de sedutora, talvez até com um vago ciúme de seu próprio corpo. Daniela é tão linda que tenho vontade de dizer: "Seja feia..."
Queremos percorrer as mulheres virtuais, visitá-las, mas, como conversar com elas? Com quem? Onde estão elas? Tanta oferta sexual me angustia, me dá a certeza de que nosso sexo é programado por outros, por indústrias masturbatórias, nos provocando desejo para me vender satisfação. É pela dificuldade de realizar esse sonho masculino que essas moças existem, realmente. Elas existem, para além do limbo gráfico das revistas. O contato com elas revela meninas inseguras, ou doces, espertas ou bobas mas, se elas pudessem expressar seus reais desejos, não estariam nas revistas sexy, pois não há mercado para mulheres amando maridos, cozinhando felizes, aspirando por namoros ternos. Nas revistas, são tão perfeitas que parecem dispensar parceiros, estão tão nuas que parecem namoradas de si mesmas. Mas, na verdade, elas querem amar e ser amadas, embora tenham de ralar nos haréns virtuais inventados pelos machos. Elas têm de fingir que não são reais, pois ninguém quer ser real hoje em dia - foi uma decepção quando a Tiazinha se revelou ótima dona de casa na Casa dos Artistas, limpando tudo numa faxina compulsiva.
Infelizmente, é impossível tê-las, porque, na tecnologia da gostosura, elas se artificializam cada vez mais, como carros de luxo se aperfeiçoando a cada ano. A cada mutação erótica, elas ficam mais inatingíveis no mundo real. Por isso, com a crise econômica, o grande sucesso são as meninas belas e saradas, enchendo os sites eróticos da internet ou nas saunas relax for men, essa réplica moderna dos haréns árabes. Essas lindas mulheres são pagas para não existir, pagas para serem um sonho impalpável, pagas para serem uma ilusão. Vi um anúncio de boneca inflável que sintetizava o desejo impossível do homem de mercado: ter mulheres que não existam... O anúncio tinha o slogan em baixo: "She needs no food nor stupid conversation." Essa é a utopia masculina: satisfação plena sem sofrimento ou realidade.
A democracia de massas, mesclada ao subdesenvolvimento cultural, parece "libertar" as mulheres. Ilusão à toa. A "libertação da mulher" numa sociedade ignorante como a nossa deu nisso: super objetos se pensando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor e dinheiro. A liberdade de mercado produziu um estranho e falso "mercado da liberdade". É isso aí. E ao fechar este texto, me assalta a dúvida: estou sendo hipócrita e com inveja do erotismo do século 21? Será que fui apenas barrado do baile?"

7 de mar. de 2013

"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito."

Machado de Assis



5 de mar. de 2013


"Cada um de nós escreve com cuidado o capitulo da própria vida, 
mas nem todos nós somos capazes de -los com os olhos do coração. 
Porque quando entendemos uma passagem desse livro, quando percebemos
que ela está ali por algum motivo maior, então ela é muito mais do que um amontoado 
de palavras ou acontecimentos. Ela passa a fazer parte daquilo que somos na essência."


Miguel Falabella

3 de mar. de 2013

A imbecilidade me impressiona


Eu achava que já tinha visto o ser humano inventar e fazer de tudo e mais um pouco nessa vida, mas depois de assistir ao tal do 'Harlem Shake', já me convenci de que qualquer atitude, por mais banal e grotesca que seja, ainda pode ser superada pela idiotice humana. Afinal, qual a função dessa merda nas nossas vidas? O que leva um ser humano (dito racional) a fazer esse tipo de coisa? Porque uma quantidade absurda de pessoas curtem uma merda dessas? São algumas perguntinhas que não saem da minha mente ao ver essa modinha ridícula da internet. 
Este, infelizmente, é só um exemplo, no meio de trilhares por esse mundo afora. As pessoas banalizam situações graves (crimes, personagens psicopatas tratados nas novelas, por exemplo), fazem piadas com a morte trágica de pessoas (como aconteceu na boate Kiss), inventam letras idiotas ou pornográficas pra que as pessoas dancem e cantem como se não fosse nada importante, brincam com os problemas do próximo, divertem-se com a tristeza de muitos, enfim... É um caos total que está se instalando aos pouquinhos, ganhando cada vez mais espaço, "emburrecendo" nossas crianças que se tornam adultos idiotas formatados para continuar alimentando a cadeia. Onde estão os princípios? 
No meio de uma sociedade cada vez mais problemática, corrupta, insalubre, pobre de espírito e de amor, a tal liberdade de expressão vai extrapolando seus limites e a inépcia toma o lugar da ardileza. Como humanos, deveríamos ser educados para sermos mais sábios, pra correr atrás de mudanças e termos segurança, comida de qualidade, saúde, ar puro e mais amor no coração e não pra perder tempo dançando 'Harlem shake' ou 'lek, lek, lek'.

#chatiada

Uma dose de Lya

"Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida."

Lya Luft

1 de mar. de 2013

O coração


E o coração aqui tem dados pulos gigantes. Pulos de felicidade por saber que ainda não acabou, mas também pulos de medo. Medo da incerteza do amanhã, medo de que nunca se supere o medo. Medo de que isso não se acabe e das consequências, se vir a acabar.