30 de jun. de 2011

"E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem".

C. F. Abreu





20 de jun. de 2011

Corra enquanto há tempo!


Dizem por aí que o tempo se encarrega de curar a dor e de apagar coisas ruins que acontecem com a gente. Mas não seria mais fácil buscarmos a cura imediata? Não seria mais benéfico apagar de uma vez por todas o que não foi bom e recomeçar imediatamente, sem medo de ser feliz?
Então porque não se ouve por aí que a gente pode e deve seguir em frente sem esperar pelo tempo? Aprenda uma coisa, o tempo é só um aliado, por isso não viva na alienação de que o mesmo, per si, fará milagres. 
Enxugue as lágrimas e corra para a folia enquanto há tempo!

19 de jun. de 2011

Vai passar!

"A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."


C. F. Abreu




16 de jun. de 2011

Sabe de uma, vou é regar meu jardim, porque há pessoas de olho nele.


Há pessoas que olham para o meu jardim só pra ver os defeitos e as que olham para imitar. Há aquelas que vêem coisas lindas e outras que não enxergam absolutamente nada. Existem ainda as que observam-o para dar palpite, as que admiram, mas não "dão o braço a torcer" e as que olham pra ver o que falta e poder contribuir. Há também, e essas não poderiam deixar de serem citadas, que olham, admiram, vêem defeitos, imitam o que é bom e dão palpite, mas que regam, cuidam, zelam e levam consigo os espinhos e também as rosas do meu jardim!

12 de jun. de 2011

Namorados


Como te amo? Deixa-me contar de quantas maneiras.
Amo-te até ao mais fundo, ao mais amplo
e ao mais alto que a minha alma pode alcançar
buscando, para além do visível dos limites
do Ser e da Graça ideal.
Amo-te até às mais ínfimas necessidades de todos
os dias à luz do sol e à luz das velas.
Amo-te com liberdade, enquanto os homens lutam
pela Justiça;
Amo-te com pureza, enquanto se afastam da lisonja.
Amo-te com a paixão das minhas velhas mágoas
e com a fé da minha infância.
Amo-te com um amor que me parecia perdido - quando
perdi os meus santos - amo-te com o fôlego, os
sorrisos, as lágrimas de toda a minha vida!

E, se Deus quiser, amar-te-ei melhor depois da morte


                                                                                                                            Elizabeth Barrett rowning

9 de jun. de 2011

Anseio

Vai tempo, passa!!

Rega as sementes que te dei e plantastes.

Trata de adiantar, porque necessito urgente dos frutos...

E a vida é curta demais pra esperar.

7 de jun. de 2011

"Eu gosto de catar o mínimo e o escondido. Onde ninguém mete o nariz, aí entra o meu, com a curiosidade estreita e aguda que descobre o encoberto".

Machado de Assis




5 de jun. de 2011

Bem de repente



De repente eu me lembro de você e fico tão triste por estar longe...

e, bem de repente, fico tão feliz porque tenho alguém em quem pensar.

Não mais que bem de repente.

3 de jun. de 2011

Ela - parte V

Livre, leve e solta....era assim que se sentia. Era assim que ia vivendo a vida.
Ela, toda envolvida com seu ego, havia de fato se libertado de suas buscas ridículas e abandonado seus hábitos infantis que, ainda caracterizam muitas meninas hoje em dia. Aquela pessoa frágil e vulnerável ao engano não estava mais ali, desenvolvera sua auto-estima, buscando ser o que de fato devia e não o que os outros queriam que ela fosse. Dessa vez ela assumira seus defeitos e, mais que tudo, enxergou suas potencialidades. Ela encontrava cada coisa guardadinha no baú que não fazia idéia de que possuía e ia colorindo, enfeitando e renovando tudo nos mínimos detalhes.
Há tempo para tudo nessa vida e o tempo de enxergar as coisas como elas realmente são havia chegado para ela.
Ao som do pop, comendo chocolate sem medo, sorrindo atoa, saindo de chinelo, curtindo um cineminha, dançando sozinha, nada mais impedia.
Nada mais...


1 de jun. de 2011

Façamos...

... da interrupção um caminho novo.


Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte,
da procura um encontro.

Fernando Sabino