2 de mai. de 2011

Ela - parte II


Depois de uma noite cheia de longos pensamentos ela havia despertado do cansaço, não digo do físico, mas do emocional. Um banho gelado resolve muita coisa!
Daí em diante partiria para o desapego das coisas pelas quais não valia apena sofrer tanto. Afinal, o tempo não para.
Sabia que as coisas não seriam fáceis, mas em nenhum outro dia foi, não é mesmo? Ela desejava muito que seu coração estivesse completo, não via sentido apenas no que já possuía e aí deu-se a correr freneticamente à procura do que seria "perfeito". Triste da espera que se fez ilusão.
Lavar o rosto, pentear os cabelos e vestir a melhor roupa deveria ser, agora, para outros fins. Passou horas em frente ao espelho tentando contar as lágrimas de decepção e não se lembrava, por vezes, das de alegria.
Quando se tem que acordar pra algum aspecto dessa nossa vida parece que o mundo vai desabar sobre nossas cabeças. A idéia quando encarna é difícil até de se levantar as mãos para tirá-la.
Mas o interessante é que ela já estava ali, decidida em começar a tentar levantar suas as mãos...

3 comentários:

Zélia Gadelha disse...

Bom dia Jéssica!
Adoro a forma com que escreves! As buscas não param, tampouco as desilusões... O importante realmente é levantar as mãos e recomeçar!

Bjusss

Jessica disse...

Obrigada Zélia...só tento expor meus pensamentos, hehehe..

Bjinhos

Yohana Sanfer disse...

Decidir já é bom passo!